China está vendendo Bitcoin e outras criptomoedas, Diz Reuters
- cinecryptorural
- 17 de abr.
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A China está liquidando parte de suas reservas de Bitcoin e outras criptomoedas, segundo informações exclusivas da agência Reuters. O movimento ocorre poucas semanas após a mesma fonte reportar que o país, junto com a Rússia, estaria utilizando criptoativos para negociar petróleo, contornando sanções internacionais.
Mudança de Estratégia?
Em março, a Reuters revelou que China e Rússia estavam conduzindo parte de suas transações de petróleo em Bitcoin e outras criptomoedas, em um esforço para reduzir a dependência do dólar e driblar restrições econômicas impostas pelo Ocidente. Agora, a venda desses ativos digitais pelo governo chinês levanta questões sobre uma possível revisão na estratégia.
Fontes próximas ao governo sugerem que a decisão pode estar ligada à volatilidade do mercado cripto e a pressões regulatórias internas. A China mantém uma proibição rigorosa ao uso de criptomoedas por cidadãos e empresas desde 2021, mas, aparentemente, reservas estatais continuaram sendo acumuladas para fins comerciais internacionais.
Impacto no Mercado
O anúncio das vendas causou uma leve queda no preço do Bitcoin, que recuou cerca de 2% antes de se recuperar parcialmente. Analistas destacam que, apesar do movimento chinês, o mercado global de criptomoedas tem se mostrado resiliente, com o Bitcoin mantendo-se acima dos US$ 80 mil.
A notícia anterior sobre o uso de Bitcoin em transações de petróleo entre China e Rússia havia sido vista como um marco na adoção de criptomoedas por nações soberanas. Com as sanções ocidentais limitando o acesso ao sistema financeiro tradicional, Moscou e Pequim buscaram alternativas para manter o comércio bilateral.
Agora, a venda de parte desses ativos pela China pode sinalizar cautela, mas não necessariamente o abandono do plano.
O Que Esperar?
O mercado ficará atento aos próximos passos da China, especialmente se houver confirmação de que as vendas são parte de uma estratégia maior. Enquanto isso, o uso de criptomoedas no comércio internacional entre países sob sanções deve continuar sendo um tema relevante — e polêmico — nos próximos meses.
Luiz Simão
Pesquisador e entusiasta de criptoativos







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