África está pronta para gerar 230 milhões de empregos em IA até 2030, projeta a Microsoft
- cinecryptorural
- 22 de out.
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A Microsoft projeta que até 2030 poderão surgir cerca de 230 milhões de empregos digitais impulsionados por IA em toda a África — uma mudança de paradigma comparável ao salto industrial da Coreia-do-Sul ou ao boom de TI da Índia.
Para que esse enorme potencial se concretize, será necessário mais do que vontade: será exigida uma abordagem multissetorial envolvendo governo, setor privado, educação, sociedade civil, além de infraestrutura robusta, ferramentas de IA adaptadas ao contexto local e políticas de suporte bem definidas.
Um dos casos que merece atenção é o do Quênia, que já adotou um modelo de capacitação em IA que pode servir de referência para outros países africanos. Nesse país, iniciativas como um centro regional de competência em habilidades digitais e IA começaram a unir governo, indústria e educação em torno de uma estratégia integrada.
Segundo a Microsoft, com a combinação correta de infraestrutura, habilidades, indústria e inclusão, a África poderá não só aproveitar essa onda de empregos digitais, mas de fato liderar a próxima geração global de inovação baseada em IA.
E para que isso funcione, a colaboração entre países africanos, setor privado, universidades e governos vai ser essencial. Mas tem mais: é crucial que a IA chegue inclusive, para todos — e que não acabe só ampliando desigualdades.
Se a combinação for essa — infraestrutura + talento + regulação + contexto + inclusão — a África não só pode entrar na onda global da IA como surfá-la no ritmo dela.
Paulinho Sacramento
Artista Digital, Analista gráfico, Cripto Trader, entusiasta de fintechs e automação inteligente, AI, criptoativos, tecnologia blockchain e CEO do Cine Crypto







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